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A região de Porto Seguro e o Território da Costa do Descobrimento, ambos no Sul da Bahia, são verdadeiros tesouros da natureza e cultura. Das praias paradisíacas às florestas tropicais exuberantes, da rica herança histórica aos ecossistemas diversos, esta é uma área que encanta e inspira. No entanto, essas riquezas são frágeis e precisam ser protegidas.
A preservação e conservação dos atributos da região têm sido ameaçadas por atividades relacionadas ao crescimento urbano desordenado, à extração ilegal e predatória de madeira, à pecuária extensiva, à silvicultura, à expansão agrícola e ao consumo descontrolado dos recursos naturais, principalmente das fontes de água. Além disso, as condições sanitárias são deficientes, com a disposição inadequada de efluentes e resíduos sólidos. Isso ocorre devido à falta de integração entre políticas ambientais e econômicas que influenciam o uso da terra na região, resultando na transformação da paisagem no Sul da Bahia.
Para abordar essas questões, é fundamental que haja diálogo com a população, monitoramento das ocupações em áreas naturais e desenvolvimento de estratégias para mitigar os impactos nos recursos naturais. Os municípios abrangidos pela por este Território enfrentam deficiências na gestão de recursos hídricos, sistemas sanitários, resíduos sólidos, produção e qualidade social. Além disso, o crescimento populacional rápido tem aumentado a pressão sobre os recursos naturais e leva a mudanças não planejadas na paisagem de todas as cidades.
Tomando como experiência a cidade de Porto Seguro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), possui uma população estimada, em 2023, em 167.955 habitantes, tem apresentado crescimento superior à média nacional desde 1991 e compõe a décima cidade mais populosa da Bahia. A área territorial da cidade é de 2.287,085 km², com uma densidade demográfica de 52,70 hab./km² e um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) equivalente a 0,676, além da inserção inteiramente no Bioma Mata Atlântica.
Porto Seguro possui baixas taxas de saneamento básico, com destaque para ausência de um correto gerenciamento de água, efluentes e resíduos sólidos, que aumenta consideravelmente durante os períodos de alta temporada turística. Sua localização abriga 28 áreas unidades de conservação, incluindo os Parques Nacionais do Monte Pascoal e Pau-Brasil, além de comunidades tradicionais e indigenas. A cidade também faz parte da Região de Planejamento e Gestão Ambiental dos Rios Buranhém, Frades e Santo Antônio, uma área hídrica estadual de destaque regional.
Sendo o turismo a principal fonte econômica da cidade, Porto Seguro recebe uma grande quantidade de visitantes, atraídos por suas praias mundialmente reconhecidas pela beleza cênica, possuindo um Aeroporto Internacional considerando o segundo maior do Estado, com um alto volume de passageiros, representando mais de 13% do tráfego do Estado da Bahia.
A convivência com uma população sazonal relacionada ao turismo cria uma variedade de atividades e ocupações locais, mas também gera conflitos relacionados à exploração de ambientes naturais, geração de resíduos sólidos e aumento da expansão e da produção agrícola.
Em resumo, a região Sul da Bahia, com destaque para Porto Seguro, enfrenta uma série de desafios ambientais que requerem ação imediata e jovens transformadores. A integração de políticas e estratégias para abordar esses desafios é fundamental para garantir a preservação e conservação do ambiente natural.
O Projeto Agente Jovem Ambiental Transformador em Porto Seguro reconhece a singularidade desses recursos e se compromete a conserva-los e preserva-los, para garantir que as gerações futuras possam desfrutar de sua beleza e valor cultural.
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